Deixo aqui um desafio!
Porque é que o sen de 30º é igual 0.5x?
sábado, 21 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
A Igreja
Para quem me conhece bem, sabe que eu à luz dos últimos 7 anos, fruto do que vivi e do que passei, considero que já pouca coisa neste mundo me supreende e muito menos as pessoas em geral ou em particular. Isto poderia até tornar-se numa verdade irrefutável, mas nunca vai ser porque infelizmente algo de novo de tempos em tempos acontece neste mundo.
Eu sou uma pessoa que cresci envolvido em um ambiente religioso, não católico, mas simplemente cristão . Mas ao longo da minha vida fui acreditando que tenho o meu Deus (talvez o ser superior a todos nós, que Einstein estava a provar que existia matemáticamente antes de morrer) e cada vez mais fui perdendo a confiança na Igreja como instituição e como alicerce da sociedade. E muito disto deve-se por a Igreja ser formada por pessoas. Também por assentar a sua filosofia num poder que exerce sobre as pessoas de uma forma coersiva. (se não te portares bem vais para o inferno, olha o diabo, e assim por diante). Também por a Igreja envolver dinheiro, muito dinheiro. Ou seja temos aqui uma bela trindade, não a santa ( pai, filho e espirito santo), mas sim pessoas, dinheiro e poder ( não parece os sistemas económicos de hoje em dia?).
E como é lógico, na minha perspectiva, isto nunca augurou nada de bom , ainda não augura, nem nunca vai augurar.
Um dos períodos mais tristes da nossa humanidade, ou seja, a Idade Média que foi compreendida como uma época de retrocesso do pensamento, de atraso intelectual, científico e cultural, e em que o domínio da fé obscureceu as "luzes" da razão e emperrou o progresso. Um património científico, cultural e histórico perdeu-se e hoje a sociedade está atrasada em vários séculos devido a esses senhores da fé católica.
E hoje mais uma vez, venho a igreja a "cunhar" a sociedade de uma forma atroz.
Como é que a igreja se atreve a tomar a posição que está a tomar de forma tão radical para com a mãe e os médicos da criança de 9 anos que foi violada e abortou? Excomungá-los?
Será que a igreja está a esquecer-se que um dos elementos da sua santa trindade disse que as "Das crianças são o reino dos céus!"? Ou mais uma vez o que interessa é assumir um posição de austeridade e fiel à sua dotrina?
Se assim è lanço uma questão! Onde estava esta postura intrasegente aquando dos padres pedófilos nos USA?
Em ambos os casos percebemos que as crianças são o de menos nisto tudo!
E assim, desculpem-me, mas Igreja não!
Eu sou uma pessoa que cresci envolvido em um ambiente religioso, não católico, mas simplemente cristão . Mas ao longo da minha vida fui acreditando que tenho o meu Deus (talvez o ser superior a todos nós, que Einstein estava a provar que existia matemáticamente antes de morrer) e cada vez mais fui perdendo a confiança na Igreja como instituição e como alicerce da sociedade. E muito disto deve-se por a Igreja ser formada por pessoas. Também por assentar a sua filosofia num poder que exerce sobre as pessoas de uma forma coersiva. (se não te portares bem vais para o inferno, olha o diabo, e assim por diante). Também por a Igreja envolver dinheiro, muito dinheiro. Ou seja temos aqui uma bela trindade, não a santa ( pai, filho e espirito santo), mas sim pessoas, dinheiro e poder ( não parece os sistemas económicos de hoje em dia?).
E como é lógico, na minha perspectiva, isto nunca augurou nada de bom , ainda não augura, nem nunca vai augurar.
Um dos períodos mais tristes da nossa humanidade, ou seja, a Idade Média que foi compreendida como uma época de retrocesso do pensamento, de atraso intelectual, científico e cultural, e em que o domínio da fé obscureceu as "luzes" da razão e emperrou o progresso. Um património científico, cultural e histórico perdeu-se e hoje a sociedade está atrasada em vários séculos devido a esses senhores da fé católica.
E hoje mais uma vez, venho a igreja a "cunhar" a sociedade de uma forma atroz.
Como é que a igreja se atreve a tomar a posição que está a tomar de forma tão radical para com a mãe e os médicos da criança de 9 anos que foi violada e abortou? Excomungá-los?
Será que a igreja está a esquecer-se que um dos elementos da sua santa trindade disse que as "Das crianças são o reino dos céus!"? Ou mais uma vez o que interessa é assumir um posição de austeridade e fiel à sua dotrina?
Se assim è lanço uma questão! Onde estava esta postura intrasegente aquando dos padres pedófilos nos USA?
Em ambos os casos percebemos que as crianças são o de menos nisto tudo!
E assim, desculpem-me, mas Igreja não!
quarta-feira, 4 de março de 2009
HISTÓRIA: Mister McCrum e a invenção do penalty.
Recuemos até finais do Século XIX. O cenário, a pacata cidadezinha de Milford, na Irlanda profunda. O principal protagonista: Robert Garmant McCrum.
O tema: a secreta história da introdução do penalty nas regras do «foot-ball». Embarque, pois, numa máquina do tempo e viaje até ao passado...
Milford é uma pequena e pacata vila da Irlanda do Norte, na província de Armagh. Apesar da natureza imaculada que a rodeia ainda nos nossos dias, poucas pessoas, perto de um milhar, habitam hoje as suas velhas casas de pedra, palacetes de traço italiano e belas moradias vitorianas, todas construídas, em tempos remotos, pelos seus antecessores. Entre eles, nessa distante era de prosperidade, em finais do Séc.XIX, estava a família McCrum, muito respeitada, sobretudo pelo facto do seu patriarca, Robert Garmant McCrum, ser um próspero empresário têxtil, dono da fábrica que suportava toda a vila, e, sobretudo, chefe de polícia, o High Sheriff, de toda a província, muito empenhado a dar a melhor educação aos seus filhos. Nesse sentido, quando chegou a idade adulta, matriculou um deles, William, no reputado Trinity College, Universidade de Dubin. Muito responsável e estudioso, William McCrum distinguiu-se como um dos mais eruditos da sua classe. De regresso a Milford, foi trabalhar para a fábrica da família, a McCrum, Watson e Merver company.
Dentro de si trazia, no entanto, também a paixão por um moderno elitista jogo, o foot-ball, inventado noutra universidade, Cambridge, na Inglaterra. Nesse sentido, passou a jogar no clube da terra, como guarda-redes do Milford Football Club, um dos mais velhos emblemas da Irlanda. Foi por sua iniciativa que, em 1887, passou a disputar-se a Taça dos Clubes do Mid-Ulster. Muito educado, um verdadeiro gentleman, em todas as suas conversas e actuações em campo, revelava-se um modelo de fair-play. Por isso, demonstrava-se cada vez mais preocupado com a infracções ás regras do jogo que se assistia cada vez mais, sobretudo quando alguém se preparava para marcar um golo e era derrubado. Nesses casos, era marcada uma simples falta. Para melhor entendermos a confusão que se podia gerar nessas situações, rezam os registos, que no último minuto dos quarts-de-final da Taça de Inglaterra, em 1889, entre o Stoke City e o Notts County, com o marcador em 1-0, Hendry, jogador do Notts defendeu com a mão, quase sobre a linha de baliza, um remate que ia dar o golo do empate. Como castigo foi marcada uma falta a centimetros da linha de golo. Toda a equipa do Notts se perfilou na baliza, com o guarda-redes, de pé, imóvel, como uma parede, em frente á bola que, claro, quando rematada, foi contra ele e, depois, chutada para longe. Pouco depois era o apito final. O Notts County ganhava a FA Cup. 1-0. Para um cavalheiro do football como Wiliam McCrum tal situação era intolerável.
Nesse sentido, pensou numa nova regra, que junto de outro pensador dos regulamentos, Jack Reid, seu amigo, director-geral da Federação Irlandesa e também seu antigo jogador internacional, propôs, em 1890, ao International Board, fundado pouco tempo antes, em 1886.Em tradução livre, ela dispunha: sempre que se derrubar, agarrar ou deliberadamente jogar a bola com a mão, será marcado um livre directo (até essa data só existiam livres indirectos). Se tal ocorrer a uma distância de 12 metros da baliza será ordenado um penalty. Com esse fim, desenhou-se uma área de demarcação, a chamada zona de penalty (não existiam nesse tempo a grande área dos nossos dias), que se estendia desde a linha de fundo, com a baliza no meio, fazendo um semi circulo com uma distância equidistante de 12 metros da linha de golo. O remate podia ser executado, sem oposição, de qualquer ponto dessa linha e o guarda-redes podia mover-se até aos 6 metros. Só em 1902 a grande área adquiriria o desenho que hoje conhecemos, com a respectiva marca de penalty.
Após uma primeira rejeição, por ter como subjacente a falta de correcção dos futebolistas, algo impensável se praticado pelos gentlemans que o inventaram que nunca dariam um pontapé noutro só por ele ir marcar um golo, a “moção irlandesa”, como ficou conhecida, acabou por ser aprovada e introduzida nas leis oficiais do foot-ball em 2 de Junho de 1891. Durante o ano que mediou entre a sua recusa inicial até á data da aprovação, disputou-se, porém, na época de 1890/91, o primeiro campeonato irlandês da história, no qual participou o Milford Everton. O seu guarda redes, nessa pioneira edição, foi William McCrum. O clube perdeu todos os jogos e terminou em último lugar da classificação, com um gol-average de 10 golos marcados e 62 sofridos. Apesar destas copiosas derrotas, o seu campo de jogos, o The Holm, ficou famoso, sendo propriedade da família McCrum, por nele se ter inventado e marcado, ainda em fase experimental, o primeiro penalty da história do futebol mundial.
O tema: a secreta história da introdução do penalty nas regras do «foot-ball». Embarque, pois, numa máquina do tempo e viaje até ao passado...
Milford é uma pequena e pacata vila da Irlanda do Norte, na província de Armagh. Apesar da natureza imaculada que a rodeia ainda nos nossos dias, poucas pessoas, perto de um milhar, habitam hoje as suas velhas casas de pedra, palacetes de traço italiano e belas moradias vitorianas, todas construídas, em tempos remotos, pelos seus antecessores. Entre eles, nessa distante era de prosperidade, em finais do Séc.XIX, estava a família McCrum, muito respeitada, sobretudo pelo facto do seu patriarca, Robert Garmant McCrum, ser um próspero empresário têxtil, dono da fábrica que suportava toda a vila, e, sobretudo, chefe de polícia, o High Sheriff, de toda a província, muito empenhado a dar a melhor educação aos seus filhos. Nesse sentido, quando chegou a idade adulta, matriculou um deles, William, no reputado Trinity College, Universidade de Dubin. Muito responsável e estudioso, William McCrum distinguiu-se como um dos mais eruditos da sua classe. De regresso a Milford, foi trabalhar para a fábrica da família, a McCrum, Watson e Merver company.
Dentro de si trazia, no entanto, também a paixão por um moderno elitista jogo, o foot-ball, inventado noutra universidade, Cambridge, na Inglaterra. Nesse sentido, passou a jogar no clube da terra, como guarda-redes do Milford Football Club, um dos mais velhos emblemas da Irlanda. Foi por sua iniciativa que, em 1887, passou a disputar-se a Taça dos Clubes do Mid-Ulster. Muito educado, um verdadeiro gentleman, em todas as suas conversas e actuações em campo, revelava-se um modelo de fair-play. Por isso, demonstrava-se cada vez mais preocupado com a infracções ás regras do jogo que se assistia cada vez mais, sobretudo quando alguém se preparava para marcar um golo e era derrubado. Nesses casos, era marcada uma simples falta. Para melhor entendermos a confusão que se podia gerar nessas situações, rezam os registos, que no último minuto dos quarts-de-final da Taça de Inglaterra, em 1889, entre o Stoke City e o Notts County, com o marcador em 1-0, Hendry, jogador do Notts defendeu com a mão, quase sobre a linha de baliza, um remate que ia dar o golo do empate. Como castigo foi marcada uma falta a centimetros da linha de golo. Toda a equipa do Notts se perfilou na baliza, com o guarda-redes, de pé, imóvel, como uma parede, em frente á bola que, claro, quando rematada, foi contra ele e, depois, chutada para longe. Pouco depois era o apito final. O Notts County ganhava a FA Cup. 1-0. Para um cavalheiro do football como Wiliam McCrum tal situação era intolerável.
Nesse sentido, pensou numa nova regra, que junto de outro pensador dos regulamentos, Jack Reid, seu amigo, director-geral da Federação Irlandesa e também seu antigo jogador internacional, propôs, em 1890, ao International Board, fundado pouco tempo antes, em 1886.Em tradução livre, ela dispunha: sempre que se derrubar, agarrar ou deliberadamente jogar a bola com a mão, será marcado um livre directo (até essa data só existiam livres indirectos). Se tal ocorrer a uma distância de 12 metros da baliza será ordenado um penalty. Com esse fim, desenhou-se uma área de demarcação, a chamada zona de penalty (não existiam nesse tempo a grande área dos nossos dias), que se estendia desde a linha de fundo, com a baliza no meio, fazendo um semi circulo com uma distância equidistante de 12 metros da linha de golo. O remate podia ser executado, sem oposição, de qualquer ponto dessa linha e o guarda-redes podia mover-se até aos 6 metros. Só em 1902 a grande área adquiriria o desenho que hoje conhecemos, com a respectiva marca de penalty.
Após uma primeira rejeição, por ter como subjacente a falta de correcção dos futebolistas, algo impensável se praticado pelos gentlemans que o inventaram que nunca dariam um pontapé noutro só por ele ir marcar um golo, a “moção irlandesa”, como ficou conhecida, acabou por ser aprovada e introduzida nas leis oficiais do foot-ball em 2 de Junho de 1891. Durante o ano que mediou entre a sua recusa inicial até á data da aprovação, disputou-se, porém, na época de 1890/91, o primeiro campeonato irlandês da história, no qual participou o Milford Everton. O seu guarda redes, nessa pioneira edição, foi William McCrum. O clube perdeu todos os jogos e terminou em último lugar da classificação, com um gol-average de 10 golos marcados e 62 sofridos. Apesar destas copiosas derrotas, o seu campo de jogos, o The Holm, ficou famoso, sendo propriedade da família McCrum, por nele se ter inventado e marcado, ainda em fase experimental, o primeiro penalty da história do futebol mundial.
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