segunda-feira, 8 de junho de 2009

RACE OF CHAMPIONS

Ontem, às 10h30 da manhã, recebi muito inesperadamente, um convite de uma amiga, para ir ver a ROC no estádio do FCP ( o Dragão, que muitas alegrias me dá) com ela, a irmã e o cunhado.
Caí da cama, levantei-me meio morto, as coisas normais de quem se acorda(banhos e tal), votar e meti-me a caminho. Fui ter com ela e fui comer um Bife Delicioso (que estava delicioso) a Anadia. E de lá seguimos para o “DRAGON“ .
Com um elenco de luxo, em que pontificavam Carlos Sainz, Armindo Araújo, Dani Sordo, Gigi Galli, e muitos outros, este foi um espectáculo de encher os olhos com tanta perícia e empenho destes pilotos ao longo da competição. Apesar das 500 vezes que fui beber água e ir à casa de banho valeu muito a pena ir para apreciar este evento. Domingo em grande e em boa companhia.
Aconselho a ir a este evento no futuro, que vai continuar por cá, visto este ROC ser feito por zonas regionais, encaminhado os apurados para a fase final a realizar na China.
Alguém que tenha visto isto pode só me explicar uma coisa? Como se mata um carro com três tiros de pistola) ;)
C... valeu o convite! Obrigado

As europeias de 2009…Votar é um DEVER...que deveria ser Obrigatório

1º - Votar…

Muitas pessoas olham para o Brasil e pensam: “Que país do terceiro mundo!”. Talvez tenha razão ou talvez não!
Uma das coisas que mais me impressionou quando lá vivi, foi o período de eleições!
No Brasil votar é obrigatório, e quem não vota, têm de justificar nas entidades próprias o porquê deste não acto!
A vantagem deste dever obrigatório imposto pela democracia brasileira, é o facto de que as pessoas assim procurarem sempre, de uma forma nem que seja sumária, saber quem são as pessoas que vão ser escolhidas por escrutínio. Ou seja, de uma maneira ou outra, as pessoas têm conhecimento em quem votam e talvez no que votam. Logo, votar é um acto reflectido (bem ou mal, não interessa).
Assim, as pessoas têm um papel, ainda mais activo nas eleições, porque para além de votar, falam nos candidatos ( e digo-vos que os brasileiros falam que se fartam) e procuram saber sempre algo sobre eles.
Em Portugal, é o oposto, dever cívico é quase nenhum! O que interessa é uma semana no Algarve, ou banhos de sol na “plage” ao fds. Ou seja, não se vota! E ainda para mais, numas eleições que elegem as pessoas que governam a Europa!
Enfim! É o nosso País e as pessoas que vivem nele!

2º A votação…

Uma das coisas mais surpreendentes nestas eleições para mim não foi o resultado destas.
Foi sim, os candidatos apresentados pelo PSD e pelo PS.
Pelo PSD, o candidato era o Paulo Rangel. Quanto a este senhor, só tenho a dizer que alguém com a responsabilidade política que ele têm, afirmar que o Durão Barroso, é um excelente politico e que fez um excelente trabalho como primeiro ministro (relembro a cimeira da guerra que levou a uma guerra baseada em inverdades) e como presidente da união europeia (aí passou a ser o boneco utilizado na contra-informação) nem merece a minha atenção. É uma convicção de alguém que anda noutro Portugal!
Na escolha do PS, o Vital Moereira! Ainda pus a hipótese de ter sido feita baseada em alguma Meritocracia ( em que as escolhas são baseadas , em tese, com base no merecimento, e onde há uma predominância de valores associados à educação e à competência). Educação reconheço-lhe toda, tanto pelo seu trajecto académico como profissional. Competência política ,não a posso reconhecer, pois, para além de só ter sido filiado no Partido Comunista e deputado à Assembleia Constituinte, grande parte da sua intervenção política resumiu-se a alguns pareceres jurídicos.
Outra, é o facto, de quem analisa os resultados, não perceber (na minha opinião) que o PSD não ganhou as eleições, mas sim o PS é que as perdeu!
Basta para isso analisar a votação! O país não virou à direita! O país virou ainda mais à esquerda! Basta para isso, ver os resultados do BE e do PCP! Ou seja, houve uma migração de votos para os partidos que defendem políticas com um cariz ainda mais social Outro factor para mim determinante, é que, muito do eleitorado PS, não foi votar por estar de “costas voltadas” com o seu partido, fruto de alguma insatisfação emergente em Portugal com esta legislatura.

...não nego...mas também não digo que sim...


Páginas…


Todos os dias, uma. Que tentamos escrever com sucesso. Com isso elevamos a fasquia…

O fracasso de hoje leva-nos, muitas vezes, ao sucesso de amanhã. Ou pelo menos a tentar de novo, e de novo, e de novo... (alguns são levados à desistência, serão os tais fracos, de que não reza a História). Desistir, é também o acto resultante de; não querer continuar. Mas só fará sentido enquanto primeira escolha. Não quando nos é ‘imposto’ em consequência de um resultado menos bom. E aqui devemos assumir o – NÃO QUERO!!! – E como tal, o referido – desisto. - Mas assumi-lo com frontalidade, com sinceridade. Primeiro para nós, depois para quem gosta de nós.
Em muitas das páginas que escrevemos no livro da nossa vida, estão registados sucessos que ajudámos alguém a alcançar. É, enfim, um sucesso também nosso. É a Vida em todo o seu pleno sentido. Porem, também fracassamos na ajuda. (mal entendido pela nossa parte, disponibilizamos algo de nós, quando o esperado é uma outra qualquer coisa muito diferente). Falhas/erros de comunicação.
Às vezes a vontade, o desejo de ajudar alguém a vencer, cega-nos. E relegamos para segundo plano, ainda que apenas temporariamente, certas coisas, certos afazeres, em função desse nosso objectivo que é ajudar! Não se trata de esquecer, de negligenciar, aquilo que igualmente nos realiza, nada disso, mas sim de restabelecer prioridades.
Ora, de tão empenhados que estamos, é normal que nos ocorram actos incorrectos, decisões erradas, comportamentos precipitados, como resultado de algumas atitudes, semelhantemente incorrectas, erradas, precipitadas, por parte do ‘objecto’ da nossa ajuda.
Terei borratado algumas dessas páginas que escrevi? – Sim. Sem duvida. Embora sempre por excesso e nunca por defeito, não deixa de ser um borratão. Se disse e fiz asneiras nesses processos de ajuda? – Com certeza. Sim. Apesar de considerar ser por consequência da manifesta ingratidão. Não a ingratidão pela ausência do – muito obrigado! - De todo! Não quero tal! Refiro-me à ingratidão do desrespeito. Houve um café, que tantas vezes deixei de tomar, para que outro café pudesse ser conversado. Houve jantares que adiei, para que outros jantares pudessem acontecer. Houve trinta ‘sim’ como resposta para a um café, um jantar, um cinema, um passeio, a todo um sei lá de convites, que se concretizaram quase sempre… num não, muitas vezes dito em cima ou depois da hora marcada! Enfim, de que vale agora enumerar situações semelhantes? Quem ganhou, ou quem ganha com estes desfechos? Pois é… a pergunta não é quem, mas sim o que se... e a resposta que às vezes parece tão obvia (não se ganha NADA), afinal não é assim tão obvia… a lição devemos nunca perder.
Penitencio-me por alguns comportamentos. Não os vou esquecer para não os repetir. Não vou sequer esperar que façam o mesmo. A minha vontade era de que, no final, apenas subsistisse a verdade. Só a verdade.
Faço o luto destes acontecimentos no meu peito e na minha mente. Durante quanto tempo, é comigo. Contudo, o meu desejo final é que, ainda que os maus momentos nos fiquem na memória, os bons momentos e o bem que eventualmente nos possamos ter feito, nos fiquem no coração.
Páginas… virar umas para podermos escrever outras!