Sempre que olho para o profissional das revindicações, o Sr. Mário Nogueira, e do tudo está mal, surge-me a pergunta: “Sindicatos ou Máfias”?
Não digo máfias no verdadeiro sentido da palavra do típico mafioso, mas sim, no sentido de que a FENPROF faz tudo para que nada aconteça e tudo seja contestado. Ou seja sempre a boicotar!
Sou sincero. Não sei qual o sistema de Avaliação mais adequado para os professores, mas sei que a ausência de um ou um sistema elaborado pelos profissionais sindicalistas da FENPROF e cooperantes vai dar ao mesmo.
Acredito, é que há muito medo em muitos professores em serem avaliados, porque sabem do laxismo e ligeireza com que abordam a sua profissão. Ou seja, são medíocres. São maus profissionais.
Mas na minha análise, parece que a FENPROF, quer perpetuar isto, para muito além do tempo que já vêm a ser perpetuado.
Nunca nem nada está bem.
Tenho saído em defesa da classe dos professores, principalmente nos casos recentes em que se quis crucificar alguns professores, e não os alunos e os respectivos pais.
Conheço bons profissionais e maus profissionais, professores de baixas verdadeira s e de baixas falsas, professores e desempregados, os desempregados dispostos a ir para o alentejo ou para as ilhas dar aulas, os empregados a dizer que devia ter ajudas de custo e que estão longe.
Julgo que está na altura de separar o trigo do joio, os que interessam e os que não. E assim talvez a degradação da imagem dos professores e muito desta por culpa dos respectivos sindicatos que vivem conservadoramente em ideias de não renovação e de enquadramento com as exigências da sociedade nos nossos dias, talvez melhore muito.
Eu sou totalmente a favor de um modelo de avaliação, desde que não seja exclusivamente orientado pela FENPROF, e porque quero que os meus filhos e os filhos de alguém sejam ensinados pelos melhores, não pelos maus.
E de uma vez por todas gostaria de ver criada uma comissão independente para avaliar os professores, constituída desde médicos a psicólogos, para evitar baixas falsas e apurar pessoas incapazes para exercerem no Ensino.