domingo, 17 de junho de 2012

Europa - BCE - Goldman Sachs


Numa organização, como o Banco Central Europeu (BCE) - o euro e a União Europeia, que assume, como MO ( modus operandi)  o encobrimento, em que o  caso do julgamento em curso da cobertura de alegada fraude nas contas públicas da Grécia,  negociados com a Goldman Sachs, para mascarar empréstimos e dívidas e gerar ganhos virtuais, mostra que não há qualquer grau de confiança possível no BCE.


Nos EUA a 15-6-2012, foi  condenado por  insider trading (troca de informação)  o ex-diretor da Goldman Sachs, Rajat Gupta,  que pode cumprir uma pena até 25 anos de cadeia. Porém, para lá da inética conduta face aos clientes e da indignação com as operações com os activos financeiros nos EUA (por exemplo, no caso do Lehman Brothers), a Goldman Sachs, está sob os holofotes pelas operações financeiras de crédito aos Estados pelas entidades competentes.


Na Europa, é sabido que ainda somos cépticos a teorias das 
conspirações, contudo, para além dos EUA, onde a sobre-representação é ainda maior (pessoas em cargos políticos), na Europa, trabalharam para a Goldman Sachs, até há pouco tempo, entre outros o actual presidente do BCE Mario Draghi; o atual primeiro-ministro italiano Mario Monti e o ex-vice-presidente do BCE; o primeiro-ministro da Grécia entre 2011 e 2012, Lucas Papademos; e António Borges, o czar das privatizações do atual Governo PSD-CDS.


Marc Roche, relativamente ao sr. António Borges, e à Goldman Sachs, deixa o seguinte desabafo:

"FMI livrou-se de António Borges porque não estava à altura do trabalho” e “Vejo gente da Goldman Sachs a aparecer por todo o lado em posições de poder”.

Só para se entender um pouco melhor o MO da Goldman Sachs vejam porque o director executivo, Greg Smith se demitiu.






O BPN...


A fraude do Banco Português de Negócios BPN daria para pagar três anos de subsídios de férias e Natal.


O montante pago pelo Estado português com o banco é o equivalente ao pago com subsídios até 2015. Feitas as contas, o governo já gastou 3,5 mil milhões de euros, mas o BPN poderá vir a custar 8,3 mil milhões aos contribuintes.


A somar, o Estado terá agora de suportar os despojos do BPN, tendo que formar as empresas veículos, entre elas o que mais assusta são os 3,9 mil milhões de euros que a Caixa Geral de Depósitos tem de exposição nessas empresas veículos.


O custo final é, para já, impossível de contabilizar com precisão. Até lá, os impostos dos contribuintes vão pagar uma instituição bancária, que já levou para tribunal José Oliveira e Costa, presidente do BPN entre 1998 e 2008.


O Banco Português de Negócios foi vendido ao BIC, presidido em Portugal por Mira Amaral, por 40 milhões de euros.


O governador do Banco de Portugal - Sr. Vítor Constâncio - antes e durante a crise do BPN, instituição que o BPortugal tinha a obrigação legal de supervisionar, mas que não conseguiu evitar os alegados crimes da administração do BPN,  foi nomeado vice-presidente do BCE, em 15-2-2010..


Quanto à imagem, serve já para introduzir  a minha próxima mensagem que será sobre a goldman sachs, lehman Brothers e a europa. 


Nice to be back!


Nota : As pessoas e organizações  que  são referidas aqui também o são nos meios de comunicação, não são suspeitas, ou arguidas, do cometimento de qualquer ilegalidade ou irregularidade e quando arguidas, gozam do direito constitucional à presunção de inocência. Se necessário retirarei o que aqui está exposto.

terça-feira, 3 de abril de 2012

...a Europa outra vez pelo mesmo caminho...



Numa Europa a muitos, e já não a poucos, onde poucos vão a um ritmo maior que os outros muitos, corre-se o risco, se é que já não aconteceu, de uma clivagem sem retorno.

Com a sociedade a demonstrar sinais cada vez maiores de inconformação, surge hoje os primeiros ecos de dificuldades internas na Alemanha.

No país que é o sustentáculo de uma europa, que nunca foi forte porque nunca foi uniforme, perspectiva-se uma crise financeira e social.
Falamos de um país que ultimamente têm mostrado ultimamente o seu verdadeiro eu, em várias situações em que o verniz estalou, por não conseguir impor a sua vontade na totalidade aos restantes, e que de certeza que vai defender os seus, não fossem eles, por muito que tentem não parecer, um país caracterizado por um sentimento xenófobo, mais atenuado é verdade, mas latente.

Muita de mão-de-obra do mercado alemão é estrangeira, quase toda de origem dos países à volta.
Juntando este pouco ao muito que vai por aí correndo, o que julgam que vai acontecer?

Primeiro a Europa e depois a Alemanha ( os alemães )ou  o contrário?

(O mundo gira e muitas vezes passa pelo mesmo sitio...esta vai ser a 3ª vez)

Que vos parece?