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Vou partilhar com os que lêem este blog, aquela, que para mim, é das melhores anedotas de sempre, senão a melhor que já ouvi!
Vou partilhar com os que lêem este blog, aquela, que para mim, é das melhores anedotas de sempre, senão a melhor que já ouvi!
Ouvia-a por…As Palavras… de um grande amigo, e hoje é a única que nunca esqueço.
Aqui vai:
Sambi era um puro lusitano, de silhueta indiscritivel em qualquer quadro, de dorso bem dirigido, nobre e generoso, que tinha como grande amigo um porco.
Sambi era um puro lusitano, de silhueta indiscritivel em qualquer quadro, de dorso bem dirigido, nobre e generoso, que tinha como grande amigo um porco.
Um dia o seu dono ao chegar à cavalariça, encontra o Sambi deitado! Assustado chama o veterinário.
Este chega, avalia, e afirma: “lamento, mas o seu puro-sangue vai morrer! Contudo, tenho aqui uma injecção, que o pode salvar! Vamos tentar! Daqui a 3 dias quando voltar, se ele não melhorar, vamos ter de abatê-lo!”
E assim foi!
O porco ouviu a conversa, e pensou para si: “ não posso deixar morrer o meu melhor amigo, tenho de o salvar”.
O porco a partir daí, passou todos os instantes ao lado do Sambi, a proferir palavras, no sentido de o pôr bom:
-“Roinc Roinc Sambi, levanta-te”
-”Roinc Sambi és o meu melhor amigo Roinc”
- “Roinc Sambi eles vão te matar”
- “Roinc Sambi és o meu melhor amigo”.
E assim foi, durante três noites e três dias:
- “Sambi roinc rionc…”
- “Sambi melhora roinc rionc”
- “Sambi…Sambi…Sambi…”
- “Sambi melhora roinc rionc”
- “Sambi…Sambi…Sambi…”
Ao fim de tarde do terceiro dia, voltou o veterinário. Analisou-o, e disse para o dono:
“Tenho aqui uns medicamentos que são a última salvação do seu puro sangue! Vamos experimentar, e dar mais dois dias senão tem de ser morto!
Dado o medicamento, a luta do porco continuou!
- “Sambi melhora roinc rionc”
- “Sambi…Sambi…Sambi…”
- “Sambi roinc rionc…”
- “Roinc Sambi eles vão te matar”
- “Sambi não morras roinc roinc”
- “Sambi…Sambi…Sambi…”
- “Sambi roinc rionc…”
- “Roinc Sambi eles vão te matar”
- “Sambi não morras roinc roinc”
No fim do segundo dia, o veterinário chega à quinta, e pergunta enquanto vão a caminho da cavalariça:
- “Melhorou?”
O dono respondeu não.
O porco ao ouvir isto virou-se para o Sambi e começou a dizer:
- “Sambi Sambi! Eles vêm aí! Eles vêm aí!”
- “Eles vão te matar! Levanta-te levante-te”
- “Eles vão te matar! Levanta-te levante-te”
O puro sangue ao ouvir isto, abriu um olho a esforço, o segundo, e o porco “é isso Sambi vais viver”. Sambi relinchou, levantou uma pata ( e o porco “ Sambi estás vivo! Levanta-te”), levantou outra, e as de trás em seguida!
- “Sambi meu amigo adoro-te! Estava a ver que ficava sem ti!”
Sambi dá um coice, abrindo a porta da cavalariça, sai no seu andamento ágil e elevado projectando-se para diante, na direcção dos verdejantes campos em direcção ao pôr-do-sol
O porco ao ver isto diz: “ vai Sambi corre, corre que eles não te apanham e vive”
O dono apercebeu-se, e viu Sambi, a sair da cavalariça a correr. e exclamou:
“ Viva o meu puro sangue! Viva! Está vivo! Vivo! Vivo!”
e:
“ Sr. Dr.!"
" Sr. Dr.!
" Amanhã fazemos uma festa, convidamos a aldeia toda, fazemos um churrasco, matamos o porco….”