segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A classe política portuguesa só pode ser de Marte.


Em termos de gestão temos sentido a ruina da economia a aumentar. Já são muitos anos a pedir-se aos portugueses para apertar o cinto.
Os portugueses na sua maioria de classe média, mas cada vez menos média e mais baixa, são os mais penalizados.
Compreendo que sacrifícios devam ser feitos, mas não podem ser sempre feitos pelos mesmos.
A classe política, constituída por pseudo-iluminados recorrem sempre à mesma receita. Aumento de impostos, aumento de impostos, aumento de impostos e corte nos direitos adquiridos das pessoas.
Está mais que na altura, esta classe parar de dizer “olha para o que eu digo e não para o que eu faço”. E aqui, para além de um comportamento exemplar  fruto de sufrágio destes quanto á rede de influências e de acção que lhes assiste, inerentes aos cargos que ocupam, estes têm de perceber que o trabalhador português não pode andar a encher bolsos de muitos deputados que por aí andam, e que nada produzem, seja capital monetário ou capital intelectual. Infelizmente constata-se que são uma mera despesa para os bolsos dos portugueses que lhes pagam os ordenados através dos seus elevados impostos.
E é por aqui que a classe política tem de ser reformulada, pois em nada justifica um tão elevado número de deputados com assento na assembleia da república, ainda para mais onde é quase vigente o voto em bloco, ou seja, em que um decide o voto de todos os outros.
Outra situação que é vergonhosa, é o direito a compensações monetárias (será que podemos chamar-lhes reformas?), atribuídas aos deputados por terem sido deputados (aqui eventualmente abrindo excepções para o Primeiro Ministro, Presidente da República e Presidente da Assembleia da República). E mais grave é por haver acumulação destas “reformas” em  ex-deputados em idade activa e a exercerem funções no mercado de trabalho com os seu ordenados.
Isto é inexplicável, aos olhos do cidadão comum, porque se eu exercer uma função na empresa X e for trabalhar para a empresa Y, de certeza que não vou receber reforma por ter estado nessa empresa. Vou ter direito a reforma somente quando estiver em idade de reforma e me reformar.
Considero que seria justo para estes ex-deputados eventualmente verem a sua reforma aumentada por terem exercido funções como deputados, mas isto sempre de forma igual como para todos os reformados deste país, ou seja, quando atingissem a idade de reforma.

Quanto aos ex-Primeiro Ministros, ex-Presidentes da República, e ex-Presidentes da Assembleia da República a situação é mais vergonhosa, pois acumulam em alguns casos várias reformas e ainda estão na vida activa. Nestes atendendo à importância do cargo que ocuparam (competentemente ou incompetentemente) e pelos serviços prestados à nação poderiam optar pela reforma mais elevada aquando da sua reforma, nunca antes.
Muito provavelmente assim, muitos milhares de euros poderiam ser poupados, salvos muitos empregos ou criar novos com estas verbas não despendidas.

Mas a mim o que mais transtorna, é o distanciamento da classe política com o verdadeiro dia a dia do cidadão, com as inúmeras dificuldades que sente. Vivem numa realidade completamente diferente, em que no Portugal real, o comum cidadão português já não luta para viver, luta é para sobreviver.

É caso para dizer que a classe política portuguesa só pode ser de Marte...





sábado, 12 de março de 2011

...

Posso ter vergonha do meu Portugal, mas hoje, mais do que nunca, tenho orgulho em ser Português.

sexta-feira, 11 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Uma covardia chamada PSD?


Isto dos blogues é engraçado, pois tal como já referi num post anterior, tudo o que é escrito serve de memória futura.
E o que escrevo hoje, vai-me provar daqui um tempo se estou errado ou certo. Mas isso na altura vê-se.

Uma covardia chamada PSD porquê?

Porque a meu ver, é uma oposição que não quer ser Governo. 

Ora vejamos:
- estrategicamente  têm perfilado a sua actuação política numa postura de permissividade e concordância com a actuação política do governo PS.

E daqui tiro duas conclusões:

Ou o PS está a percorrer o caminho correcto com a implementação das chamadas “medidas de austeridade” para recuperar a economia do pais, que teve o seu início ruinoso com Sr. Cavaco Silva ou então deveria estar à espera que o FMI sempre viesse a Portugal.
 E aqui as coisas não correram bem ao FMI não vir,.Isto porque, eventualmente se isso acontecesse aí o PSD avançaria para ser Governo, pois seria muito mais fácil ser governo após a entrada do FMI ( déja vu?).

Mas ainda não fica por aqui, pois o pior ainda que poderia acontecer ao PSD aconteceu, em que um Partido da oposição, neste caso, o PCP, através do seu secretário-geral, Jerónimo de Sousa, anunciar que ia apresentar um moção de censura ao Governo num timing a definir.

Verifica-se que a direcção do PSD , decisiva para a manutenção ou não do Executivo  não comenta. Ou seja o PSD está entre a espada e a parede,

Vamos ver o sentido de voto do PSD, mas não acredito que o PSD derrube o executivo, pois não quer ser governo na actual conjuntura nacional.
E nesta altura é que vamos ficar a saber que tipo de oposição o PSD é.Se é uma oposição forte que é alternativa ao PS no Executivo formando Governo ou não (e aí é uma oposição covarde).










segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A Rainha do paupérrimo populesco...valha-me Deus!


Talvez eu seja alienado de todo, talvez viva numa realidade diferente do resto das pessoas, ou talvez seja eu o normal e muitos outros não! Não sei! Simplesmente não sei!

Agora o que eu sei, é que começo a acreditar que tudo é possível!

Vejamos:

O Cavaco, depois de ter iniciado a decadência das contas públicas em Portugal aquando primeiro-ministro conseguiu ser eleito, não uma vez, mas sim duas vezes para Presidente da República com os Portugueses a votar nele, o Sócrates ter acabado o curso a um domingo, o Passos Coelho querer privatizar o SNS, são exemplos que me levam a concluir que tudo é possível neste nosso canto.

Pode ser possível mas não quer dizer que compreenda.

E isto remete-me para algo que me foge à minha compreensão.

O “Expresso” desta semana através da sua Revista “Única” dá páginas a uma entrevista à rainha do paupérrimo populesco, a Sra. Júlia Pinheiro.

Não consigo perceber a linha editorial que leva a ser dado este espaço.

Ainda para mais para falar da ida dela para a SIC?

Serei maluco? Talvez! Mas doido não sou.

Isto é para perceber? Isto é possível?

Com tanta coisa interessante sobre a qual se podia escrever....

Haja “SOL” para nos aquecer!!!!